quarta-feira, maio 16, 2007

Nada!

Acordo. Abro os olhos. Olho em frente. Nada. Nem o branco que alguns vêem quando têm uma branca. Nada. Não tenho uma branca, tenho uma transparência. Nunca tive uma branca. A transparência que não vejo não está no segundo em que me sinto. Sei que está a uma distância fixa. Vagamente dispersa nas festas de Julho.
Olho ao lado. A mesma transparência.
Estou rodeado por uma transparência elíptica. Revoluciono-me em direcção ao nada de Julho. Ao nada de festa com esta companhia de nada ao sempre lado. Nas festas de Julho, Eu o nada de lado e o nada de frente seremos unos. Um todo!